30.3.08

Ao bikini

Se trata de uma pequena prenda de vestir... alguma muito muito pequena, mas que ninguém duvida de que é a que sempre teve mas impacto na cultura popular.

Tem mudando não só o mundo da moda como poucas prendas de vestir o fizeram, mudou também conceitos existenciais, venceu velhos complexos rompendo todo tipo de tabus, tem-se converteu num símbolo de expressão feminina, é mas, num emblemático símbolo de liberdade.

Definitivamente, há que dizer que cada vez com desenhos mais imaginativos, segue mantendo intacto seu enorme poder de atracção, de sedução e de erotismo.

Um pouco de história

Temos notícias desta prenda a traves de frescos, de mosaicos e esculturas que nos deixaram os gregos e os romanos, os quais lá pelo o século IV já fazem esporte e gostavam de banhos com um conjunto de prendas quase idêntico ao chamado bikini de nossos dias.

Também temos de citar a vestimenta tradicional das mulheres na maioria das ilhas do pacifico (em uma grande parte, a única) até não faz muito tempo, em algumas vigente ao dia de hoje.

No entanto muitos meios de comunicação especializados em moda, assinalam como inventor do bikini (o bikini que hoje conhecemos) a um engenheiro do automóvel francês (dizemos hoje um engenheiro industrial) chamado Louis Reard do qual se escreveram montões de histórias enfeitadas com anedotas vivências etc. como que teve que deixar sua atividade profissional na fábrica Renault para fazer-se cargo do negócio familiar (uma loja de roupa intima de sua mãe), que lhe pôs o nome de bikini inspirado pelos acontecimentos protagonizados pelos norte-americanos (em 1946 realizaram ensaios nucleares com bombas atômicas no atolón das Bikini nas Marshall) no Pacifico, etc. etc.


Se realmente tem importância o anterior, também a tem que o Sr. Reard reconvertido a alfaiate-desenhista, aplicasse naqueles tempos técnicas comerciais quase iguais às de hoje.

Falam os cronistas que fez uma muito original apresentação à beira de uma piscina, convocando a fotógrafos e alguns meios de comunicação e celebridades da época. Inclusive teve que salvar dificuldades, pois não encontrou a nenhuma modelo que estivesse disposta a vestir uma prenda assim, pelo que teve que recorrer a uma bailarina (stripper) do Casino de Paris, habituada a atuar nua à que teve que pagar muito bem para que aceitasse o trabalho.


Nao poucos jornalistas cuja dedicação profissional é falar ou escrever sobre moda, qualificam-no de maneira desmesurada como um ícone da moda, situ andolo ao mesmo nível de Liz Claiborne ou Coco Chanel.....

O verdadeiro é que que hoje é uma roupa que usam desde as meninas até as octogenárias, mas que desde que a rê-inventou o citado Sr. Reard teve que vencer não poucas dificuldades. Em muitos países europeias o consideravam um atentado contra os bons costumes, mesmo o Vaticano condenou seu uso.

Inclusive em América, a grande revista da época, "Modern Girl" se burlou publicando: "É bastante difícil desperdiçar palavras no chamado bikini, pois é inconcebível que qualquer mulher com tato e decência vista alguma vez uma coisa como essa".


29.3.08

Sua evolução

Desde que o Sr. Reard apresentasse o bikini (e outros precursores não mencionados aqui e também com engenhosas propostas para a época) até o dia de hoje, esta prenda experimentou uma imparável e sempre extraordinária evolução, pois sendo sempre o mesmo é sempre diferente.


É justo dizer que não tivesse sido possível tão rápida seu integração na sociedade de não ter sido promocional pelas grandes estrelas do cinema que triunfavam na década dos cinqüenta, sessenta e setenta. O auge chegou nos cinqüenta personalizado primeiramente pelas adolescentes Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, às posteriormente seguiram outras divas .... a Williams, a Welch, a Loren, a Mansfield, a Andress etc. etc.


A progressiva emancipação feminina na década dos sessenta, acompanhada pela grande influência que tênia o cinema na sociedade, foram motivos definitórios no progresso desta prenda, motivou mudanças de costumes e vencido complexos.


A partir dos oitenta é usado pelas mulheres de médio mundo e constitui uma prenda essencial em seu roupeiro, a maioria possui não menos de cinco peças em seu armário ( as jovens mas de sete), atualizando todos os anos este fundo de acordo com as tendências e gostos pessoais.


Um conceito muito vigente nesta prenda (seguindo o brocardo de Mies van der Rohe) “menos é mais”, o bikini evolui sem parar em extraordinárias formas, padronagens, tecidos, complementos etc. sendo esta uma prenda feita para desaparecer. Ante o umbigo que centra a silhueta da mulher, somente um fetichista dos materiais se fixa na tela ou em qualquer bordado ou aplicação.


A prenda mais icónica da sedução feminina , é bem mais do que um par de minúsculas peças de tela elástica, também não se trata só de uma prenda de roupa para mostrar a pele e desfrutar a praia, não, converteu-se num símbolo de expressão feminina, realmente um símbolo emblemático de liberdade. Transformou-se em sinônimo de moda sensual, ousada, colorida, sensual e, sobretudo, livre.


Alguém apontou que o bikini deve ser considerado a maior metáfora de liberdade do século 20.



O bikini (em general a moda balnear/praia) cresce muito rapidamente no mundo através da indústria brasileira que pensa e trabalha para isso. Ninguém melhor do que os brasileiros para desenhar e produzir as coleções mais bonitas e variadas do mundo. Um pequeno exército de criadores põem a diário gênio e dedicação ao serviço de uma tendência que favorece a sensualidade feminina.


A variada gama de propostas que se apresentam todos os anos na passarela de Rio ou Sao Paulo, coincidem basicamente no divertido, o desenfadado, típico dos habitantes de Brasil. Cores vibrantes, modelos audazes e uma infinidade de peças para combinar fazem das propostas brasileiras lista definitiva para os consumidores de moda de todos os mercados.


Brasil, crio eu, é hoje em dia o exportador maior de bikinis (em geral moda de praia e complementos) do mundo. Assinaturas como Poko Pano, Vix, Rosa Chá, Cia. Marítima, Água Doze, Blue Man, Movimento.... entre outras muitas, foram as encarregadas de consolidar este posto na neste setor da moda industrial mundial.

Conselhos praticos

Permito-me recomendar uns pequenos conselhos..... bem entendido, nada profissionais, mas que sem dúvida podem ajudar a selecionar o modelo mas adequado, com o que se senta sobretudo comoda , também bonita, e com a ilusão de brilhar sob o sol.

Que lhe permita desfrutar da praia ou outro lugar sem temer a critica mirada alheia, que lhe permita tomar o sol e desfrutar do água dissimulando esses quilos de mas, que lhe permita reduzir ou aumentar um pouco o peito, para oferecer uma imagem mas esbelta etc. etc. por isso tem grande importância uma adequada
eleição.

Seu corpo não tem umas formas muito marcadas. A ausência de curvas muito marcada lhe permite luzir bikinis e também maiôs com todo tipo de padronagens ou cores lisas, com encaixes, volantes, flores..... nunca cores fortes.

Tem uns quadris muito marcados. Minha recomendação consiste na eleição de uma cor lisa com algum detalhe (bordado ou alguma padronagem floral) na parte superior... tanto se deseja maiô ou bikini), a fim de obter visualmente um equilíbrio entre os quadris e o peito. Isto favorecerá muito sua silhueta.

É você larga de abaixo aporta. Neste caso é recomendável somente o maiô, e é do tudo necessário encontrar um modelo em tons escuros que ofereçam desenhos com motivos muito marcados com orientação vertical, (ideal riscas verticais).

Com pouco peito. A eleição deve ser o bikini, por que permite correções muito singelas e eficazes. O maiô pode ser outra opção sempre que este enriquecido com detalhes (abalórios volantes etc.) na parte superior.

Peitos grandes. Opção única, o maiô. É necessário eleger um modelo com um decote em vê.... bom qualquer outra forma que seja adequada, com esticadas largos. Qualquer modelo que sujeite bem e com harmonia o peito. As cores sempre escuras.